domingo, 30 de janeiro de 2011

Morte

Tão poderosa e divina;
nenhum homem a venceu!
Quando chega ao fim da vida;
ela diz que tudo foi em vão; você perdeu!


A vida é um jogo;
que você sempre perde no final,
tão cruel e desgraçada;
pagará com a morte pelo fraquejo!


Tão desejada por mim;
a morte nunca esteve tão longe;
longa estrada para escapar da dor;
sofrimento e sangria sem fim!


No vale sombrio;
onde os fantasmas te assolam, te humilham;
você corre atrás da morte;
pedindo compaixão e clemência!


Ó demônios de tal monstruosidade;
querida família de tal sangue e maldição;
eis aqui um ser de seu sangue que vencerá a batalha;
eis meu desejo de arrasta-los para morte;
e farei seus desejos de minha derrota nessa guerra;
se tornar seus piores pesadelos!

 

Que minha amargura seja as dores de suas almas;
o fogo do purgatório a queimar o seus espíritos;
pois digo que vocês são vermes;
perto da deusa mais poderosa que existe;
a qual eu peço; suplico; clamo;
me leve e me ame;
tão misteriosa, me diga o que vêm depois de me levar;
para que eu garanta o meu descanso, e o inferno dos demônios que me cercam!



Ó deusa das viagens das almas;
do apodrecimento das carnes;
da redenção humana;
acordem todos para vida;
faça os vermes valorizarem cada pulsar de suas células;
pois todos sabem de sua existência;
mas poucos sabem de seu verdadeiro poder;
e poucos sabem de sua cruel sedução;
a qual tanto anelo e tenho medo;
a qual tanto aspiro e arrepio!


Tão poderosa deusa da clemência;
e demônia da vida;
Deusa do adeus;
A MORTE!


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