sábado, 27 de novembro de 2010

Mulher!

Eva, o símbolo da mulher, fez com que seu homem comesse o fruto proibido...
Perca de tempo, Eva seria a pecadora, ou Adão o cafajeste, símbolo dos homens que espancam as mulheres, símbolo dos homens que levam os filhos ao putero, símbolo dos homem que conjuram Castidade na frente dos olhos cegos e soca seu membro em qualquer buraco que encontra por ai, símbolo da hipocrisia... ?
A várias gerações, sociedades ocidentais e orientais (nem todas) foram condicionadas a acreditar que a mulher só servia para casa, filho e sexo, mais nada. Hipocrisia... uma mulher só presta quando sede somente ao seu marido,quem é homem é aquele que faz juízo a sua cabeça e ao seu membro... rídiculo.
Mulher... Ah mulher!! Qual o sentido da vida sem ela? A mulher que da o sangue, da a carne, da as lágrimas que da a ordem em nossos lares, o ser amigo, delicado, uma flor que desabrocha na diversidade, as nossas irmãs que nos amparam, as nossas mães que nos confortam em seus braços, nossas filhas que nos da esperança e perseverança, mesmo ser que só começou a ter valor, depois de ser queimado em uma fábrica, em 8 de Março de 1857.
Vejam, olhem o poder da mulher, olha que ser mais incontestável e ao mesmo tempo contestável, sangra todo mês, e de vez fica fraca... a meu amigo... ninguém aguenta.
Agora, essas mesmas sociedades estão sendo condicionadas a verem a real importância da mulher, a senhora do fruto, a senhora do ventre.
A Mulher, Rainha da luxúria, rainha dos homens, nossas divindades, minha mãe, uma verdadeira deusa, que deu o seu suor para me criar, sozinha. E meu pai, Adão, doente ou não, foi embora.
Por incrível que pareça, já houve no mundo, sociedades em que a mulher era mais importante do que o homem, e a mulher que governava, sociedades Matriarcais, homens que sabiam ser homens não cafagestes, homens que davam o suor por aquelas que davam seu sangue, seus frutos, suas bençãos.
Vejam, uma lenda incrível, produziu um espetáculo, um dos mais surpreendentes de todas as épocas. O filme o Lobisomem, recentemente refilmado, estrelado por Benício Del Toro, mostra um homem vinculado a a donzela branca (lua) e a donzela frágil (uma doce mulher), impressionante, a forma como o filme trata, não o homem e sim a mulher. Fica claro e evidente, a relação homem e mulher, como os seres masculinos enlouquecem na presença de uma supremacia feminina, como o homem depende da mulher, como o homem é um verme, como ele é um monstro sem ela.
O que é mais incrível, é que pouca gente sabe, que a lenda é vinculada a ritos pagãs, que tem como a lua uma divindade feminina maioritária, o que é extremamente interessante, a lenda e os ritos completam uns aos outros, vejam: o sol é uma ferramenta fundamental para a nossa existência, mas o único astro capaz de no deter com sua formosura é a lua, e é a mesma coisa com o homem e a mulher, ambos são essenciais, mas o único capaz de nos enfeitiçar é a mulher.
Atualmente, a Leis que conjuram essa supremacia, perdida a tanto tempo, como a lei da MARIA DA PENHA no Brasil, mas só a lei não faz juízo do que realmente deve ser feito.
Pois meus amigos, não sei se concordam, a mulher é uma Deusa entre vermes, e devemos venera-las sempre, pois elas estarão com os braços estendidos quando estivermos no fundo do poço, nossas mães que provam tudo, nossas verdades, nossa realidade, e a própria formosura da Lua (Donzela Branca).
Que os Adãos que existem por ai, sejam castigado, com a verdadeira ausência de Eva (Glória às nossas senhoras).